domingo, 9 de novembro de 2008

Do ofício

Mal sentar pra começar
Faz a sinapse se apressar
Se ela não vem
Na rua está
Gastando mais neurônios
Pra voltar a sentar

Esticando a consciência
A imaginação quer descansar
Mas o tempo não deixa
Acorda pra nunca mais deitar

Tem que ter o dom de adivinhar
O que passa na cabeça do par
Nem sempre dá certo
Mesmo que se saiba como falar

Sem esquecer de sensibilizar
Vai e volta a desligar
E retoma com uma dose
Não dá pra querer parar

Um comentário:

Mari Lacanna disse...

Já era hora de um post novo, einh!!