quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Um rebanho burro (ou surdo)

Um dos lugares onde me sinto mais animal (não como a expressão para ‘bacana’ da década de 90) é o metrô. Tanta gente com pressa tendo que:
-Fazer fila pra escada rolante;
-Ficar parado atrás da fixa amarela, e bem em frente onde a porta do metrô pàra;
- Não entrar nem sair após o sinal;
- Carregar a mochila na frente do corpo;
- Ir para o corredor;
- Não impedir a entrada e saída dos usuários;
- Não sentar nos bancos de cor cinza;
- Abaixar o som do mp3.
São tantos outros comandos que como o gado confinado, ou uma turma de pré-escola, tenta caminhar numa organização a-normal. O mais incrível é que ninguém colabora com as “instruções” ditas por vozes autoritárias. O rebanho paulistano é burro ou surdo? Ou gosta mesmo é de transgredir?
Animal que é animal não obedece ninguém. É assim com o meu boxer, é assim com o povo do metrô. Gente que trabalha muito bem arrumada, na Paulista (ui) mas vira bicho quando chega o fim do dia.

4 comentários:

Glauco Mazrimas disse...

Quer dizer que a senhorita 'Mudinha' tem um blog e nem me fala? Muito legal você viu?

Beijo.

Anônimo disse...

Quase senti saudade do tempo que trabalhava de metrô. Mas sou um animal pouco sociável

Grilo disse...

Sempre que eu ando de metrô, tem um indivíduo que fica parado encostado à porta e ao lado daqueles cartazes que dizem "quem fica parado na porta atrasa a vida dos outros", quase na mesma posição dos bonequinhos. Acho até provocação. Daí a voz do motorista diz pra desencostar da porta, e o cara nem se mexe. Dá vontade de agredir.

Unknown disse...

pera ai, que absurdo é esse !
Nosso boxer é muito mais civilizado do que muita gente no metro! que absurdo